Construir e construir de maneira viável, ecologicamente correto, de forma rentável economicamente, satisfazendo as suas necessidades, assegurando o bem estar da atual geração, sem comprometer, e acima de tudo satisfazer e garantir o bem estar das gerações futuras.
terça-feira, 21 de julho de 2015
TELHADO - PARTES
A palavra "pluvial" vem do latim “pluvium”,
que significa chuva. Portanto, águas pluviais são as águas da chuva. Estas
águas, que escoam sobre a superfície do solo, terraços, telhados, etc, precisam
ser captadas e conduzidas de forma controlada por sistemas de captação e
drenagem pluvial, para evitar alagamentos, reduzir a erosão do solo e proteger
as edificações da umidade, garantindo conforto às pessoas. Por isso são tão
importantes os sistemas de Captação de Águas e Drenagem.
Eles também podem servir para coleta e armazenamento da água da chuva para ser mais tarde reaproveitada para lavagem de pisos, carros, irrigação de jardins, ou ainda dentro de casa na descarga dos vasos sanitários. Existem sistemas de captação de águas pluviais nas ruas das cidades (sarjetas, bueiros, tubos das redes públicas de coleta e até canalização de córregos urbanos) e também dentro dos terrenos das casas e edifícios (calhas, condutores, caixas, tubos coletores).
Vamos ver agora alguns conceitos básicos muito importantes para a escolha e o dimensionamento dos componentes do sistema de drenagem pluvial.
Telhado
Eles também podem servir para coleta e armazenamento da água da chuva para ser mais tarde reaproveitada para lavagem de pisos, carros, irrigação de jardins, ou ainda dentro de casa na descarga dos vasos sanitários. Existem sistemas de captação de águas pluviais nas ruas das cidades (sarjetas, bueiros, tubos das redes públicas de coleta e até canalização de córregos urbanos) e também dentro dos terrenos das casas e edifícios (calhas, condutores, caixas, tubos coletores).
Vamos ver agora alguns conceitos básicos muito importantes para a escolha e o dimensionamento dos componentes do sistema de drenagem pluvial.
Telhado
O telhado é a parte de uma construção que a protege da ação do tempo, como
chuvas, ventos, neve, calor e frio.
Os telhados são formados por “águas”, que são as
áreas planas que conduzem as águas da chuva para uma mesma direção. Os telhados
podem ter uma, duas ou mais “águas”. Isso vai depender do formato que o telhado
for projetado.
Partes
(ou elementos) de um Telhado
Platibanda: é
uma pequena murada utilizada para esconder o telhado das construções.
Beiral: o beiral é a
beirada do telhado, ou o prolongamento do telhado além das paredes.
Testeira: os telhados com beiral
podem ser com ou sem testeira. A testeira é uma peça de madeira colocada abaixo
do telhado, usada para esconder os caibros, permitindo um melhor acabamento.
Essa testeira pode servir para o apoio e fixação dos suportes da calha.
Rincão ou água furtada: canal
entre duas águas de telhado por onde correm as águas das chuvas.
Cumeeira: parte mais alta do
telhado, onde as águas do telhado se encontram. Ali existe uma grande viga de
madeira chamada de “terça”, que serve de sustentação para os caibros do
telhado.
Mansarda: Sótão com janelas que
saem sobre as águas do telhado.
Tesoura: Armação de madeira
triangular, usada para sustentar o telhado.
Terça: Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado.
Caibro: Espécie de viga de madeira, que sustenta as ripas do
telhado.
Ripas: Travessas de
madeira onde são colocadas as telhas
LAJE - COMO FAZER
A laje é o elemento estrutural de uma edificação responsável
por transmitir as ações que nela chegam, para as vigas (ou
diretamente para os pilares no caso de lajes fungiformes) que a sustentam,
e destas para os pilares.
Normalmente configura-se por uma lâmina horizontal,
e seu material mais comum é o concreto armado.
1. Escoramento
1. Escoramento
Esta
é a primeira providência e uma das etapas mais importantes na execução de sua
laje pré-fabricada.
O escoramento deve ser feito antes da colocação das vigotas, apoiado em base firme e sob escoras, utilize pedaços de tábua para uma melhor distribuição de cargas no solo.
Todos os vãos acima de 1,30 m devem ser escorados com linhas de escora colocadas no sentido inverso ao apoio das vigas.
Utilize tábuas de 30 cm em pé apoiadas em pontaletes com dimensão de 3" x 3". Os pontaletes devem ser distanciados e contra-ventados a 1,5 m cada.
2. Aplicação de Contra-flecha
O escoramento deve ser feito antes da colocação das vigotas, apoiado em base firme e sob escoras, utilize pedaços de tábua para uma melhor distribuição de cargas no solo.
Todos os vãos acima de 1,30 m devem ser escorados com linhas de escora colocadas no sentido inverso ao apoio das vigas.
Utilize tábuas de 30 cm em pé apoiadas em pontaletes com dimensão de 3" x 3". Os pontaletes devem ser distanciados e contra-ventados a 1,5 m cada.
2. Aplicação de Contra-flecha
A contra-flecha é utilizada como um recurso para compensar as conseqüências indesejáveis das deformações devido a ação das cargas nas lajes. Deve ser aplicada na fase de execução do escoramento de acordo com o projeto de montagem da laje ou das medidas de contra-flechas aplicadas.
3. Montagem de Laje
Distribua as vigas de cada vão de acordo com o sentido e tamanho indicado na planta de montagem, é necessário que estas vigas apoiem no mínimo 5cm sobre o respaldo das paredes.
Inicie a montagem com a viga junto a uma das extremidades e prossiga a
distribuição colocando entre elas uma lajota em cada extremidade, não deixe
folgas e mantenha a distribuição sempre no esquadro.
Coloque o restante das lajotas e marque os pontos de luz com a colocação da lajota furada ou da caixa de luz.
Cuidado, nunca caminhe diretamente sobre as lajotas, utilize tábuas para transitar sobre a laje até a concretagem.
Coloque o restante das lajotas e marque os pontos de luz com a colocação da lajota furada ou da caixa de luz.
Cuidado, nunca caminhe diretamente sobre as lajotas, utilize tábuas para transitar sobre a laje até a concretagem.
4. Nervura de travamento
Para garantir maior estabilidade na sua laje e reduzir o efeito das deformações é necessário a execução de nervuras transversais sempre que haja cargas concentradas a distribuir (paredes) ou quando o vão for superior a 4.00m, exigindo-se duas nervuras se o vão ultrapassar a 6.00m.
5. Armadura de Distribuição e Ferragem Negativa
Para garantir maior estabilidade na sua laje e reduzir o efeito das deformações é necessário a execução de nervuras transversais sempre que haja cargas concentradas a distribuir (paredes) ou quando o vão for superior a 4.00m, exigindo-se duas nervuras se o vão ultrapassar a 6.00m.
5. Armadura de Distribuição e Ferragem Negativa
A armadura de distribuição deve ser utilizada em
todas as lajes, a ferragem deve ser distribuída no sentido transversal às
vigotas com ferros na bitola 5.0 (3/16") espaçadas no máximo a cada 30cm.
Esta armadura é importante, pois evita o fissuramento do concreto de
cabeamento.
A ferragem negativa é utilizada para garantir a situação de apoio das vigas tanto nas laterais como nos apoios intermediários formando a continuidade nos encontros de vigas. Deve ser distribuída no mesmo sentido das vigas.
6. Concretagem
A ferragem negativa é utilizada para garantir a situação de apoio das vigas tanto nas laterais como nos apoios intermediários formando a continuidade nos encontros de vigas. Deve ser distribuída no mesmo sentido das vigas.
6. Concretagem
Molhar muito bem as lajotas e vigas antes do lançamento do concreto para evitar que as peças absorvam a água do concreto. Utilize o traço recomendado, com o fck indicado no projeto de execução e montagem das lajes.
Espalhe bem o concreto preenchendo todos os espaços vazios principalmente nos
encontros entre as vigas e lajotas garantindo a solidez do conjunto.
Molhe bem a laje durante 5 dias após o capeamento efetuando assim a cura do concreto.
ATENÇÃO: Retire o escoramento somente 21 dias após a concretagem.
Molhe bem a laje durante 5 dias após o capeamento efetuando assim a cura do concreto.
ATENÇÃO: Retire o escoramento somente 21 dias após a concretagem.
Não esqueça!!
Caixas de luz
As caixas que receberão depois os suportes para
fixação de lâmpadas devem ser preferencialmente as redondas, plásticas, pois
inibem a ocorrência de curtos circuitos muito comuns em caixas metálicas. Outra
coisa que deve se observar na instalação das mesmas é a distribuição. Deve
atentar para que fiquem sempre centralizadas dentro da área da laje que irá
formar determinado cômodo da obra. Pois uma caixa destas fora do centro causará
uma péssima impressão depois do acabamento.
Entrada e saída
Entrada e saída
Dê atenção especial aos pontos onde irão entrar e
sair a energia para distribuição entre os pontos existentes na casa. Prefira
sempre colocar o ponto de entrada o mais próximo da entrada da casa, se
possível o mais próximo do padrão, para evitar gastos desnecessários com
fiação. Não se esqueça de deixar pelo menos uma ponta da mangueira conduítes
descendo em cada cômodo para a parede do mesmo este deve ainda ser
preferencialmente posicionada na parede onde irá receber o interruptor para a
lâmpada “iluminação” do cômodo. Consulte sempre que necessário o profissional
responsável pelo projeto elétrico para saber qual a melhor opção.
Esgoto
Esgoto
Caso a construção venha a ter mais um andar acima,
principalmente onde haverá banheiros ou cozinha, deve-se preparar a laje com
rebaixo para a colocação de caixa de captação da água, como no caso dos
ralinhos de chuveiro, não se esquecendo de também se fazer um rebaixo de no
mínimo 12 cm para comportar a tubulação do vaso sanitário.
Dicas:
No momento do enchimento da laje, preocupe-se para que não haja amassamento dos conduítes, pois isto poderá até inutilizar o mesmo com o impedimento da passagem dos fios.
Dicas:
No momento do enchimento da laje, preocupe-se para que não haja amassamento dos conduítes, pois isto poderá até inutilizar o mesmo com o impedimento da passagem dos fios.
Nas caixa de luz cuide para que todas sejam preenchidas com papel ou outro material
para evitar a entrada de concreto nas mangueira. E certifique-se de que estão
presas ao taipá e às ferragens para evitar deslocamentos.
RASCUNHO PROVA AP 2 SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Rascunho
da AP 2
Curso Tec
Edificaçoes Tarde (FN)
1) As telhas shingles são
fabricadas com grãos de cerâmica prépintados, em véu estrutural de fibra de
vidro embebido em emulsão asfáltica.
- Certo
- Errado
2) Os tetos verdes executados
acima de lajes planas impermeabilizadas com manta asfáltica são utilizados
tanto para a proteção solar e o controle ambiental quanto para a proteção
mecânica.
- Certo
- Errado
3) Considere que, em uma
cobertura em águas, o rincão seja uma aresta inclinada, delimitada pelo
encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, ou seja, um captador
de águas. Considere, ainda, que o espigão seja uma aresta inclinada, delimitada
pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente, ou seja, um
divisor de água. Nessa situação, em um telhado quadrado de quatro águas, devem
ser utilizados apenas espigões entre as águas.
- Certo
- Errado
4) Analise as
afirmativas:
I. Área coberta, saliente da edificação, cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares ou consolos.
II. Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas.
III. Avanço da edificação sobre o alinhamento ou recuos regulamentares.
IV. Elemento ornamental da edificação que avança além dos planos das fachadas, molduras, frisos etc.
V. Balanço constituindo cobertura.
Associe as afirmativas na respectiva ordem às denominações contidas no Código de Obras do município de Campo Verde e marque a alternativa correta:
I. Área coberta, saliente da edificação, cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares ou consolos.
II. Prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas.
III. Avanço da edificação sobre o alinhamento ou recuos regulamentares.
IV. Elemento ornamental da edificação que avança além dos planos das fachadas, molduras, frisos etc.
V. Balanço constituindo cobertura.
Associe as afirmativas na respectiva ordem às denominações contidas no Código de Obras do município de Campo Verde e marque a alternativa correta:
- a) Saliência / Alpendre /
Balanço / Beiral ou Beirado / Marquise
- b) Beiral ou Beirado /
Alpendre / Balanço / Saliência / Marquise
- c) Alpendre / Beiral ou
Beirado / Marquise / Saliência / Balanço
- d) Balanço / Alpendre /
Beiral ou Beirado / Saliência / Marquise
- e) Alpendre / Beiral ou
Beirado / Balanço / Saliência / Marquise
5) Observe a imagem:
Para orientar a comunicação com o pessoal da obra, é preciso dominar a terminologia das peças que compõem uma obra. Com relação ao telhado esquematizado na figura acima, é correto afirmar que:
- a) 4 e 5 correspondem,
respectivamente, ao frechal e ao contrafrechal.
- b) 2 e 6 representam,
respectivamente, a empena e o chapuz.
- c) 1 corresponde às
ripas, e 3 , o estribo.
- d) 7 corresponde a uma
terça.
6) Considere as seguintes
características da plataforma Revit Architecture para modelagem de informações
de construção de projetos:
I. Todas as folhas de desenho, as vistas 2D e 3D e as tabelas consistem em apresentações de informação do mesmo conjunto de dados do modelo de construção e são associativos.
II. Seu mecanismo de alteração paramétrica coordena automaticamente as alterações realizadas em qualquer parte - em vistas de modelo, folhas de desenho, tabelas, cortes e plantas.
III. Em relação à renderização, são vantagens do uso da radiosidade: melhor qualidade de imagem para interiores de arquitetura e distribuição mais precisa da iluminação.
IV. É possível converter modelos vinculados do Revit em grupos, converter grupos em modelos vinculados do Revit, bem como transferir os padrões do projeto do modelo vinculado para o modelo hospedeiro.
É correto o que consta em:
I. Todas as folhas de desenho, as vistas 2D e 3D e as tabelas consistem em apresentações de informação do mesmo conjunto de dados do modelo de construção e são associativos.
II. Seu mecanismo de alteração paramétrica coordena automaticamente as alterações realizadas em qualquer parte - em vistas de modelo, folhas de desenho, tabelas, cortes e plantas.
III. Em relação à renderização, são vantagens do uso da radiosidade: melhor qualidade de imagem para interiores de arquitetura e distribuição mais precisa da iluminação.
IV. É possível converter modelos vinculados do Revit em grupos, converter grupos em modelos vinculados do Revit, bem como transferir os padrões do projeto do modelo vinculado para o modelo hospedeiro.
É correto o que consta em:
- a) III e IV, apenas.
- b) I, II e IV, apenas.
- c) I, II, III e IV.
- d) I e III, apenas.
- e) II, apenas.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
ARQUITETURA VERNACULAR (O QUE É)
Arquitetura
vernacular: entenda o que é e como ela pode ser uma alternativa sustentável
É denominada “arquitetura vernacular”
toda forma de arquitetura em que são empregados recursos, técnicas e materiais
regionais, do próprio ambiente onde a edificação é construída, apresentando,
assim, um caráter regional ou local em decorrência desses fatores.
Ao mesmo, também são denominadas
formas de arquitetura vernacular aquelas onde os conhecimentos de edificações
ou utilização de materiais são transmitidos de geração para geração.
O próprio termo “vernacular” já é um
grande exemplo do que é esse tipo de arquitetura, dado que deriva do latim
“vernaculus”, cujo significado pode ser entendido como “doméstico” ou mesmo
“nativo”.
Assim, como os materiais e técnicas
utilizados são sempre provenientes do local onde as edificações são
construídas, pode-se dizer que a arquitetura vernacular possibilita a
construção de edificações adequadas ao meio ambiente onde estão inseridas.
Alguns exemplos de edificações
baseadas na arquitetura vernacular:
·
casas de pau-a-pique;
·
casas de bambu;
·
casas de adobe;
·
edificações de madeira;
·
construções feitas com telhado de
palha;
·
construções feitas de pedra, dentre
outras.
Fica fácil perceber que a arquitetura
vernacular é, além da linguagem arquitetônica mais antiga de todos os tempos,
também uma das mais sustentáveis. Isso porque ela representa a base e modelo
dos inúmeros princípios de arquitetura hoje existentes focados na
sustentabilidade, como a Construção Sustentável, a Arquitetura Bioclimática, a
Arquitetura Ecológica, a Eco-Arquitetura, dentre outras.
Os inúmeros conceitos existentes na
arquitetura vernacular são provenientes de períodos carentes dos avanços
tecnológicos de que dispomos, tais como os sistemas de climatização e de
iluminação elétrica. Dessa maneira, as edificações e construções baseadas na
arquitetura vernacular tinham que se adequar à região específica onde estavam
inseridas.
Como exemplo prático do emprego da
arquitetura vernacular em nossa sociedade, podemos utilizar, dentre muitos
outros, a cidade brasileira de Ouro Preto, dado que sua construção foi feita
com o aproveitamento das pedras existentes na região.
http://www.fragmaq.com.br/
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